quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Esperança

(Praça Tahir, Cairo)

A esperança é uma arma poderosa. Então quando é colectiva torna-se uma faísca impossível de quebrar ou destruir. Vemos pelos acontecimentos do Médio Oriente, um exemplo perfeito do poder deste sentimento presente no ser humano. Esta palavra é representada pela força de espírito. É mais poderosa que qualquer carro blindado, aviões militares ou qualquer outra arma mortífera. Contudo a sua ausência pode ser uma arma ignóbil. É da minha opinião que, na Europa o desespero, o desalento e descrença é um monstro que está ser alimentado e a atingir proporções preocupantes. A ausência de esperança fomenta o xenofobismo, a discórdia, a intolerância. As grandes e duradouras guerras, assim como ditaduras, tiveram como pano de fundo este sentimento aterrador.
É interessante como apesar de o mundo ser cada vez mais pequeno, numa parte vemos o acalentar da esperança e força espiritual individual e colectiva, noutra área, no  mesmo espaço temporal verificamos o oposto acontecer.
(d Tintona)

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