segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Ao ler Virginia Woolf “Os três guinéus”, uma grande escritora e filósofa, senti a necessidade emergente de transcrever tímidos vislumbres da sua sapiência, partilho um excerto de uma carta em resposta a uma reflexão de como prevenir a guerra:
(…)
Portanto, caro senhor, se deseja realmente que o ajudemos a evitar a guerra, a conclusão parece ser uma só; devemos ajudar a reconstruir a faculdade que, por imperfeita que possa ser, é a única alternativa à educação do lar. Devemos esperar que essa educação possa ser alterada a seu tempo. Esse guinéu deve ser dado, antes de lhe darmos o guinéu que pede para o seu próprio partido. No entanto, trata-se de um contributo para a mesma causa – a prevenção da guerra. Os guinéus são coisa rara; os guinéus são valiosos, mas enviemos um sem impor qualquer condição à tesouraria do fundo de reconstrução, porque ao fazê-lo estamos a contribuir positivamente para evitar a guerra.
                                                                                                                                              (Os três guinéus, Virginia Woolf)

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