sábado, 5 de fevereiro de 2011

Diversas vezes, quando calmamente passeamos na rua ou estamos nalgum estabelecimento esperando por um serviço ou usufruindo desse serviço, podendo esse estabelecimento ser uma loja, aeroporto, autocarro, notário, etc.; surge um ser que decide verbalizar ou demonstrar o seu descontentamento pelo serviço prestado de forma pouco distinta. Quando me deparo como observadora destas situações penso sempre que nunca recorreria a tais formas de expressão para transmitir o meu descontentamento.
O parágrafo acima demonstra a minha posição em relação a tais chamadas de atenção. Nunca sonhei, nem me passou pela ideia ser tão néscia e encarnar esse papel tão desprezível a meus olhos.
Tudo começou no último dia das minhas férias, de regresso a casa vinha satisfeita, muito cansada e um pouco irritável (algo pouco compatível com a minha maneira de ser). Geralmente escolho levar a bagagem comigo no avião por ser mais prático e rápido. Eis o meu espanto, quando me dirigi para o controlo de segurança e o próprio me indica, com educação, para colocar a mala num daqueles controladores de tamanho metálicos da easyjet. Ora, a bagagem não cabia por um frustrante centímetro e o segurança apontou de forma brusca para o check in no sentido de a mala ser guardada no porão, além do custo extra. Esta é a parte que me envergonho profundamente, quando verbalizei de uma forma pouco sensata que iria caber custe o que custar e fiz figura de imbecil ao recorrer a meios físicos para demonstrar o quando insensata posso ser. Estas figuras tristes devem ter sido executadas pelo menos durante 5 min., enquanto isso o segurança aguardava calmamente que eu terminasse e o número de pessoas trás de mim aumentava, bem como os olhares ameaçadores. Lá foi a mala para o porão e o custo foi merecido pela minha total de ausência de conduta. Só de lembrar até me dói a alma. Triste foi, também, só ter realizado uma auto-critica quando me sentei na cadeira da mesa situada no meu quarto.
(d trintona)

Sem comentários: