terça-feira, 22 de maio de 2012

reflexões de quem não tem sono e nada produtivo em vista... (7)

Diria que os momentos mais felizes de um projecto audacioso são intrínsecos ao resultado adjacente contudo este não é um deles, independentemente da dimensão do alcance. Já o caminho auspicioso, a labuta, as infinitas aspirações tornam-no memorável. A multiplicidade de aventuras move o aspirante, a curiosidade para além de cada porta ou muro alcançado, a idealização de uma vida alternativa preenchida de possibilidades e escolhas justificam toda uma existência fadada de compromissos. Para quê ser politicamente correcto, anseio o mundo nas minhas mãos, tal qual Charlie Chaplin brincando com o globo nos seus pés. No caso de essa analogia não ser realizável, então posso conformar-me com os sapatos vermelhos de Dorothy: se desejarmos o bastante, as ambições são concretizadas e obstáculos superados.
Era bom não era… Agora vai mas é trabalhar!!!

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