Quando olho pela janela vejo uma
terra que não é a minha, as ruas que os meus pés estranham, pessoas
distantes, o sol que não erradia a areia fina num final de tarde ao longo da
marginal. Acompanho as vidas da qual já não pertenço através do facebook:
reuniões, casamentos, nascimentos.
Reflito em inúmeros momentos o caminho
percorrido, se valeu a pena. Tem dias. Em muitas dessas ocasiões, revisitando o
passado e observando o presente, faria o mesmo. Noutras, a saudade é demasiado
dolorosa. Hoje, não. Amanhã… não sei.